sábado, dezembro 10, 2005

seasons came and changed the time...



i was five and he was six
we rode on horses made of sticks
he wore black and I wore white
he would always win the fight

bang bang, he shot me down
bang bang, i hit the ground
bang bang, that awful sound
bang bang, my baby shot me down

seasons came and changed the time
when i grew up i called him mine
he would always laugh and say
remember when we used to play

bang bang, i shot you down
bang bang, you hit the ground
bang bang, that awful sound
bang bang, I used to shoot you down

music played and people sang
just for me the church bells rang

now he's gone i dont know why
until this day, sometimes i cry
he didn't even say goodbye
he didn't take the time to lie

bang bang...


Nancy Sinatra - Bang Bang (My baby shot me down)

4 Comments:

Blogger Raquel said...

Já tinha saudades de ver coisinhas novas, no blog da menina azul!! :)

Beijinhos!!!

12:37 da manhã  
Blogger NR said...

:)
Bjos

12:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

(...)

Tive um cavalo de cartão. Nunca te contei, pouco te contei, mas tive um cavalo de cartão. Brincava com ele e era tão bonito. Gostava muito dele. Tanto. Tanto. Tanto. Quando o meu pai mo trouxe, dentro de um embrulho verdadeiro, e comecei a desatar as guitas, queria abri-lo depressa; quando o vi, as pequenas orelhas levantadas os olhos brilhantes, parei-me à frente dele. Foi o meu país durante uma semana, acreditas?; aquele cavalo singelo de cartão foi o meu país durante uma semana.
Mas num sábado deixei-o na rua. O meu pai chamou-me para uma coisa, a minha mãe chamou-me para uma coisa e esqueci-me. Acreditas?, esqueci-me do meu cavalo de cartão no quintal, como foi possível?, como não me lembrei?, como é que as pessoas se esquecem assim do que prezam? Esqueci-me do cavalo de cartão no quintal, como pude dormir? Como pude assentar os lençóis sobre a respiração e dormir?, esqueci-me do cavalo de cartão, acreditas?
E nessa noite choveu. No domingo de manhã, acordei com um relâmpago espetado no olhar e um trovão espetado no peito, o meu cavalo de cartão?, o meu cavalo de cartão?, corri para o quintal, atravessei a cozinha em cuecas e com a camisa interior corri, descalço, entre as poças de água limpa e terra húmida e as folhas das árvores a segurarem gotas suspensas no ar, no quintal, o cavalo de cartão estava onde o deixara. Um monte amorfo de pasta de papel, onde se distinguiam dois olhos tristes de diamante, a tinta desbotada a pintar o chão e as paredes.

(...)


JLP

10:56 da tarde  
Blogger da. said...

...tantas vezes caímos...

9:41 da manhã  

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