quarta-feira, junho 15, 2005
quinta-feira, junho 02, 2005
um-dó-li-tá...
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chuac!
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dorme meu menino a estrela d'alva
já a procurei e não a vi
se ela não vier de madrugada
outra que eu souber será pra ti
outra que eu souber na noite escura
sobre o teu sorriso de encantar
ouvirás cantando nas alturas
trovas e cantigas de embalar
trovas e cantigas muito belas
afina a garganta meu cantor
quando a luz se apaga nas janelas
perde a estrela d'alva o seu fulgor
perde a estrela d'alva pequenina
se outra não vier para a render
dorme quinda à noite é uma menina
deixa-a vir também adormecer
Zeca Afonso - Canção de Embalar
hoje,
tudo o que há de errado no mundo
se desvanece em pózinhos perlimpimpim
ao som do beijo puro da criança
que abandonamos mas nunca deixamos de ser *